Minha Opinião # 3 - The Shack [A Cabana]
Nota: ☆Livro: The Shack (A Cabana)
Autor: William P. Young
Editora: Arqueiro
Sinopse: A Cabana conta a história de Mackenzie, que durante muito tempo viveu imerso em um mar de dor e sofrimento causados pelo sequestro e morte de Melissa (Missy), sua filha mais nova. Mack, como é chamado por amigos e familiares, nunca foi um beato e, desde a perda de sua filha, sua relação com o Celestial deteriorou. Após um tempo depois do ocorrido, em uma manhã gelada de inverno, Mack recebe um misterioso bilhete, convidando-o a voltar à cena do homicídio de Missy: uma cabana antiga e de dificílimo acesso. A partir daquele dia, a vida de Mackenzie nunca mais seria a mesma.
A história é narrada por Willie, melhor amigo de Mack e, portanto, na terceira pessoa do singular.
Curiosidade: O Brasil foi o único país que tentou colocar o livro no gênero de auto-ajuda. Livros de auto-ajuda são sobre pessoas tentando mudar a própria vida e, por isso, o autor classifica a sua obra como livro de "ajuda divina", não de auto-ajuda.
Minha opinião: Bom, eu li a versão em inglês. Não sei se a versão traduzida passa a mesma impressão, mas, embora a ideia central seja muito interessante, o autor não soube trabalhar bem essa temática e, consequentemente, não deu certo.
Confesso que a princípio (
Sei bem que o livro é uma ficção, mas alguns pontos tratados pelo autor são muito difíceis de engolir, tornando o livro totalmente surreal. Não que eu seja descrente ou algo do tipo (
Eu li em português e tive a mesma sensação que você. No começo criou-se aquele suspense por causa da morte da Missy, acho que era esse o nome, mas depois pareceu que tudo não passou de um motivo para o autor introduzir "a maneira como Deus pensa e age" sobre nossas dificuldades, e eu não engoli, achei chato, me deu sono, fechei o livro. RS
ResponderExcluirMesmo achando muito monótono, eu li até o final (sou persistente rs).
ExcluirMas, é mais ou menos por aí que o livro segue mesmo. Tem uma parte em que ele diz que algumas pessoas não são boas porque são independentes de Deus. Oi?? rs... Ouso dizer, que me soou como uma ditadura, praticamente!
Enfim, obrigada pelo comentário, Lali.
Beijos.
Concordo em gênero, número e grau!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Marcelly!
ExcluirBeijos.
Achei a narrativa profunda e comovente. Curti!
ResponderExcluirOi, Nai. Tudo bem?
ExcluirTalvez, se os diálogos não fossem tão repetitivos, não ficaria tão monótono e apareceria mais esse lado profundo e comovente. Como eu disse no começo, creio que o autor não soube trabalhar bem a ideia do livro.
Obrigada por comentar!
Beijos.
Um livro detestável em sua moral, fraquíssimo e extremamente conformista. Não entendo como uma coisa tão bestial dessas pôde fazer tanto sucesso. Talvez a cristandade tenha aceitado essa coisa por sua visão diminuta e avessa à realidade da potência da vida vivida plenamente - aliás a vida em sua forma plena é anticristã, visto que "as coisas do mundo" são o caminho mais curto para a danação. Essas páginas angustiantes são contrárias do real e ajudam a transmitir os valores mais horríveis que aprendemos a gostar de estarmos presos: é um entorpecente para a dor ao invés da superação, abraça a injustiça e perdoa o injusto. Que triste é essa disseminação de subserviência, fraqueza e culto ao sofrimento!
ResponderExcluirAdorei seu comentário, João!
ExcluirA palavra é essa mesmo: entorpecente! As pessoas tem essa péssima mania de se deixar "entorpecer" pelas ideias e opiniões alheias, prendendo a si próprio. Isso é afogar as pessoas em um oceano de conformismo por completo.
Oi Helena. Gostei da sua opinião, porém, eu discordo em alguns sentidos. Acho que o livro como ficção é bom, mas concordo que os clichês religiosos são um sac* mesmo! Mas é isso aí, grande abraço e parabéns pelo blog!!
ResponderExcluirEntão, como eu coloquei lá, o tema central é muito interessante, mas acho que o autor não soube trabalhar bem. Acho que isso é que pode ter deixado o livro meio "sem noção" rsrs
ExcluirObrigada por passar e te aguardo mais vezes, hein! rs
Beijos.
esses jovens de hoje em dia.. o que envolve religiosidade acha "alienado" vai entender essa gente ne
ExcluirEu achei o AUTOR alienado sim. Como eu disse, não é que eu seja descrente, essa não é a questão aqui, mas achei que o autor viajou em muitos aspectos. Ele exagerou muito e tornou um livro que poderia ser ótimo em algo monótono e repetitivo.
ExcluirEnfim... Obrigada pelo comentário! :)
Beijos.
Olha, eu gostei do livro, mas confesso que me deixou meio perdida. E acredite, eu que sou cristã protestante, sei que apesar de aparentar muita religiosidade o livro, ele foge um pouco dos padrões do lado religioso cristão, e mesmo assim gostei. Pois ele diz que não quer que nos prendamos a religião no fim das contas. E sim buscar a Deus, o seu lado espiritual e tudo mais. Mas ainda sim, é confuso.
ResponderExcluirSa, são opiniões bem diferentes, sabe?! Como eu disse, a ideia central é muito boa, assim como a mensagem é super interessante. Mas, o autor deu uma viajada sim, na minha opinião, claro.
ExcluirBeijos