[Minha Opinião] Bruxos e Bruxas

11:43 Helena Dias 8 Comments


Livro: Bruxos e Bruxas
Autor: James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Editora: Novo Conceito



Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração.E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.
Curiosidade: Com 275 milhões de livros vendidos em mais de 100 países, James Patterson é um dos maiores escritores do mundo e recordista de presença na lista de mais vendidos do The New York Times.

Minha Opinião: Eu tinha grandes expectativas com esse livro. Tinha mesmo. A sinopse era bem legal e a temática muito boa. Contudo, o livro não me agradou. Nas primeiras 50 páginas a história não me prendeu, o que já abriu um chance de não gostar do livro. E, em 100 páginas, eu continuei não gostando o livro, o que me fez perceber que a possibilidade de mudar de ideia era nula. Mas, ainda assim, persisti e o li até o fim.

A narrativa é muito apressada e não explica quase nada. Somos jogados em um Estados Unidos comandado por um governo totalitário que luta contra os bruxos, mas não há nenhuma explicação de como esse governo foi parar no poder. Tudo bem, talvez nos próximos volumes tenha algum tipo de explicação. Porém, do jeito como os acontecimentos estão rápidos, não acho provável. Até porque o pouco que eles tentam explicar sobre o governo é muito confuso e sem explicações plausíveis.

Além disso, o modo como ele conta a história [em pequenos capítulos, narrados alternadamente pelos irmãos, em primeira pessoa] não me agradou, pois não consegui me apegar a eles, que, na minha opinião, não foram bem construídos e explorados. Suas personalidades são forçadas e não parecem em nada com as personalidades de adolescente. Veja bem: eles são sequestrados de casa, presos em uma prisão horrível e não se mostram com medo em nenhum momento. Só fazem piadas inconvenientes e sem graça, que raramente combinam com o momento. [Qual é, mano!! Eu, no lugar deles, estaria desesperada.]

Não consegui mesmo simpatizar com eles.

Também não entendi como Whit e Wisty nunca souberam que são bruxos, já que, no início do livro, é mostrado que a sua magia está conectada com as suas emoções. Logo, sendo Wisty descrita como a "rebelde/irritadinha", como ela nunca virou o cosplay do tocha humana na frente de ninguém? Não fez sentido para mim.

O fato dos irmãos aceitarem com tanta facilidade e rapidez que são bruxos me incomodou um pouco também porque achei que tirou toda a realidade da obra, mesmo sendo uma ficção. Isso sem mencionar que a magia dos mesmos sempre aparece nas horas mais oportunas e necessárias. Forçado demais.

Enfim...
No meu ponto de vista, faltou sal, pimenta, azeite... Faltou tempero, ou seja, menos mistério e mais ação. Aliás, senti um tom de zombaria sobre o gênero literário.
O autor instigou a mente das pessoas, nos fazendo imaginar grandes cenas/cenários, e, no decorrer da história não foi nada disso. Acho que James colocou muitos pontos finais onde deveria ter reticências, seguidas por um desfecho coeso.
É claro que essa é a minha opinião e não tenho a intenção de desencorajar qualquer um que queira ler o livro. Até porque, as opiniões são diversas e li várias que gostaram de todo o enredo e aguardam ansiosos as continuações.

Se já leu, me diz o que achou. Se ainda não leu, leia e comente também.
Beijos Literários!!

P.S.: Para não dizer que não gostei de nada, adorei a capa! rsrs

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McDonald's distribuirá 10 milhões de livros na América Latina

12:59 Helena Dias 2 Comments


Há dois anos, os McDonald's da Europa começaram a distribuir livros junto aos kits do Mclanche Feliz. Agora, essa ação chegou às lojas da América Latina. A ideia é que se torne uma campanha sazonal, mas permanente no Brasil.




A partir de fevereiro, a rede de fast-food pretende distribuir 10 milhões de livros em toda a América Latina, sendo metade deles destinados ao Brasil. O McDonald's está presente em 159 cidades do país, em mais de 700 lojas. 

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[Minha Opinião] Juliette Society

12:07 Helena Dias 3 Comments



PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS!!






Nota: ☆☆☆
Livro: Juliette Society
Autora: Sasha Grey
Editora: Quinta Essência, Editora Leya



Sinopse: Se eu te contasse que existe um clube secreto, cujos membros pertencem à classe mais poderosa da sociedade - banqueiros, milionários, magnatas da mídia, CEO's, advogados, autoridades, traficantes de armas, militares condecorados, políticos, oficiais do governo e até mesmo o alto clero da Igreja Católica -, você acreditaria? Este clube se reúne sem regularidade, em um local secreto. Às vezes em locais distantes e às vezes escondidos. Mas jamais duas vezes no mesmo lugar. Normalmente, nem mesmo duas vezes no mesmo fuso horário.

E esses encontros, essas pessoas... não vamos enrolar, vamos chamá-las do que são, os Mestres do Universo. Ou o Braço Executivo do Sistema Solar. Então, essas pessoas, os Executivos, usam os encontros como uma válvula de escape do cansativo e estressante negócio de estragar ainda mais o mundo e criar novas maneiras sádicas e diabólicas de torturar, escravizar e empobrecer a população.

E o que eles fazem em seu tempo livre, quando querem relaxar? Deveria ser óbvio. Eles fazem sexo.

Curiosidade: Sasha Grey começou a estrelar em filmes pornográficos com 18 anos e, aos 25, já está aposentada.

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Bar reúne 125 livros para a leitura de clientes

15:13 Helena Dias 5 Comments




O Book & Beers é uma mistura de biblioteca e bar, como o próprio nome já diz. São 125 livros para leitura grátis em um ambiente agradável, de frente para a Lagoa da Conceição, em Florianópolis.

Os títulos do cardápio provam o quanto o lugar é original: O apanhador do campo de cevada, Moby Drink, Memórias póstumas de brusquetas, Dom Queshots, O velho e o bar, entre outros...

Enquanto o cliente lê sobre fotografia, poesia, culinária ou ficção, escolhe uma cerveja especial. O dono do lugar, Leandro Aversa, trabalhou como organizador de eventos em São Paulo durante sete anos. E, cada detalhe, mostra a filosofia que ele escolheu para a nova vida como, por exemplo, as bolachas para apoiar os copos que possuem frases de Carlos Drummond de Andrade.

Primeiro Andar

O espaço, descrito como " a celebração da cultura do bar em todos os seus significados", é composto por dois andares e um deck. O primeiro é dedicado à espera, onde já rola umas cervejinhas e uns petiscos, além de livros nas estantes disponíveis para leitura. No andar de cima, as mesas são dispostas de maneira que uma conversa não atrapalhe a outra e, casais, grupos e até mesmo famílias são facilmente acomodados. O deck é o lugar mais concorrido, pois fica ao ar livre e é possível admirar a paisagem linda composta pela Lagoa.

Segundo Andar                                                                                                  Deck


Eu achei a ideia genial e já acho digno uma franquia aqui no Rio, por favor, né?!

PS.: Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba. ;)
Facebook do Books & Beers









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As Vantagens de ser Invisível - Stephen Chbosky

15:05 Helena Dias 7 Comments


Livro: As Vantagens de ser Invisível
Autor: Stephen Chbosky
Editora: Rocco 
Ano: 2012
Páginas: 224
ISBN: 9788532522337



Sinopse: As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

[Nota Pessoal]

Eu decidi ler "As vantagens de ser invisível" porque queria assistir ao filme e, como todo leitor, eu queria ler o livro primeiro. E, também, porque várias pessoas me disseram que o livro de Chbosky não retratava o adolescente daquela forma caricata encontrada em diversos enredos.

A minha adolescência já passou há algum tempo, mas ainda assim me identifiquei bastante, não com um personagem específico, mas com todos eles. Como assim? Cada um tinha um aspecto que lembrou muito a minha época de adolescente, lembrou muitas histórias.

A narrativa é feita em forma de cartas, escritas por Charlie, um adolescente de 15 anos, para um amigo desconhecido. Charlie gosta muito de ler e é incentivado pelo seu professor de inglês, que o ajuda a aprimorar sua escrita. A partir disso, entra uma parte fantástica do livro: o autor soube se aproveitar desse fato para escrever o seu livro. Se no começo o texto parecia meio desleixado e confuso, no decorrer da narrativa a escrita de Charlie vai melhorando. Ele consegue organizar melhor suas ideias e contar os fatos de forma mais clara.

Stephen soube mostrar, através de Charlie, drogas, sexo, sociabilidade, abuso, transtornos psiquiátricos, ambiente escolar, relacionamento familiar e etc. Ou seja, tudo que envolve o universo dos mais diversos adolescentes. [com certeza, você vai se identificar com algum deles]

Por vários momentos me senti o amigo desconhecido de Charlie e queria muito dizer algo a ele, mas como eu não tinha um endereço... [rsrs]

Enfim... eu gostei muito do livro, mas não sei ao certo para quem indicá-lo. Na verdade, acho que é um livro que todos deveriam ler, independente da idade.


É isso aí. Espero que gostem e leiam o livro. Vale muito à pena!!
Beijos Literários!!

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[RESULTADO] Virada Literária

11:33 Helena Dias 2 Comments




Então, gente, depois de 1515628919 tentativas, finalmente, as vencedoras saíram. Sério mesmo, tivemos que conferir muitas informações e refazer o sorteio MUITAS vezes.  [Poxa, galera, mais atenção aí, quando for preencher o formulário]. Por isso, a demora para o resultado. Mas, enfim, saiu... 

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Livros danificados por alagamento no Rio Grande do Sul começam a ser congelados

17:23 Helena Dias 8 Comments





O alagamento ocorrido durante a  virada do ano na biblioteca do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (IFCH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), no Campus do Vale, em Porto Alegre, além de ter danificado milhares de livros, colaborou para o aumento de fungos no acervo. Para tentar eliminá-los e retirar a umidade das obras, os volumes passaram por um secamento manual, folha por folha.

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A Arma Escarlate - Renata Ventura

12:22 Helena Dias 4 Comments

Livro: A Arma Escarlate
Autora: Renata Ventura
Editora: Novo Século







Sinopse: O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é um bruxo.
Jurado de morte pelo chefe do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que ameaça sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.

[Nota Pessoal] 

É impossível ler esse livro sem lembrar de Harry Potter. Há inúmeras semelhanças entre o mundo criado por J.K. Rowling e o mundo criado por Renata Ventura: Sub Saara e o Beco Diagonal, a Varinha Escarlate e a Varinha das Varinhas, a Sala Silenciosa e a Sala Precisa, Gislene e Hermione, Abelardo e Malfoy... Porém a cultura britânica e a cultura brasileira são muito diferentes. Dessa maneira, Hugo e Harry SÃO DIFERENTES.

Hugo despertou em mim diversas reações. Ao mesmo tempo que sentia vontade de abraçá-lo e conversar com ele, tinha hora que eu queria entrar no livro e dar uns tapas nele só para ver se ele se ligava. [rs]. Mas, com o tempo, o amadurecimento dele passa a ser muito nítido e, por fim, entendi que ele é uma criança que só queria sobreviver.

Acho que a autora soube colocar muito bem todos os aspectos de um menino revoltado, que teve uma vida de muita dificuldade, em meio época de massacre na favela Santa Marta. E, o melhor: Renata conseguiu me faze sentir cada emoção vivida por Hugo. Acredito que esse seja um dos maiores desafios de um autor, e ela com certeza superou minhas expectativas.

A narrativa é simples e muito bem escrita. Os diálogos são super interessantes e, o que mais curti foi que ela fez questão de escrever os sotaques de cada estado como eles são falados. Adorei isso, gente!! Temas como o uso de drogas, descaso na educação, entre outros problemas, são abordados de forma franca, aberta e sensacional. A autora mostrou o seu ponto de vista e a sua crítica de forma brilhante.

Eu confesso que fiquei meio receosa no começo, mas o livro me surpreendeu bastante. É uma leitura magnífica. Eu recomendo, mas aviso ao leitor que ele deve se desprender de tudo. Apenas abra o livro e leia, sem pensar em possíveis comparações.


Bom, é isso aí!! Espero que tenham gostado e que leiam esse livro lindo!!
Beijos Literários!!



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Minha Opinião #23 - As Brumas de Avalon (Série)

12:36 Helena Dias 9 Comments



Nota: ☆☆☆☆☆
Livro: As Brumas de Avalon
Autor: Marion Zimmer Bradley






Sinopse: "As Brumas de Avalon" (em inglês: The Mists of Avalon) é uma obra de 1979 da escritora estadunidense Marion Zimmer Bradley feita em quatro volumes. É ambientada durante a vida do lendário Rei Arthur e seus cavaleiros e tem por escopo narrar a já conhecida lenda arturiana a partir de uma outra perspectiva. Quem protagoniza a história, nesta versão, são as personagens femininas, tais como Gwenhwyfar (no filme, Guinevere), Morgana, Viviane e Morgause, o que acabou resultando na reelaboração de todo o universo mítico da trama.




Curiosidade: "As Brumas de Avalon" foi um filme estadunidense, tcheco e alemão, feito especialmente para a televisão. O filme foi exibido em forma de minissérie pela TNT em 2001.

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Os 15 livros proibidos que não podem faltar na sua estante

12:26 Helena Dias 6 Comments



Há boatos de que tudo que é proibido é mais gostoso. Então, livros censurados se tornam leituras mais prazerosas? Acho que sim.


Considerados má influência na sua época, livros que foram banidos e proibidos nas escolas, hoje, são leitura indicada. Nos EUA, a Associação Americana de Bibliotecas incentiva jovens a lerem livros que foram censurados no passado como forma de garantir a liberdade de escolha.


Segue abaixo 15 livros que foram proibidos em determinada época e são leituras super indicadas para a formação de qualquer leitor.

1. Alice no País das Maravilhas



O livro do britânico Lewis Carroll chegou às prateleiras em 1865. Seus personagens absurdos e adoráveis estão no imaginário das crianças [e adultos também] de todo o mundo. Lá no outro lado do mundo, mas precisamente na China, o livro foi banido por dar aos animais as mesmas qualidades que os humanos e colocá-los no mesmo nível.

2. Admirável Mundo Novo



Uma ficção científica, lançada em 1932 pelo autor Aldous Huxley, se passa em um hipotético futuro onde as pessoas têm o seu destino definido biologicamente, não há o conceito de família e o sexo é abertamente encorajado. Mesmo sendo um clássico, esse tipo de sinopse não agradou muitos pais nos EUA, que fizeram o livro ser banido e retirados das prateleiras das bibliotecas municipais por "dar a impressão de que o sexo promíscuo é legal.".

3. Caçadas de Pedrinho



As aventuras do Sítio do Pica-pau Amarelo sempre foram utilizadas como uma forma de despertar o interesse pela leitura, pelo folclore e pela história do Brasil. Contudo, o Conselho Nacional de Educação tentou banir o livro "Caçadas de Pedrinho" por conter trechos racistas. O processo ainda não deu em nada, mas alguns professores ainda desistiram de censurar essa e outras obras de Monteiro Lobato.

4. A Revolução dos Bichos



Lançado em 1945, o autor George Orwell mostrou a sua decepção com a União Soviética de uma forma cômica neste livro. Na década de 60 a obra foi banida das bibliotecas e voltou a ser protestada em 1980, sob a acusação de ser pró-comunista. E, em 2002, o livro foi retirado das escolas dos Emirados Árabes acusado de conter elementos que vão contra os valores islâmicos e árabes.

5. O Diário de Anne Frank

Em um diário mantido no esconderijo, Anne, uma jovem de 13 anos, relata todas as suas impressões, dúvidas e descobertas, enquanto tenta escapar, com a família e amigos, da perseguição nazista. Esta obra é uma das formas mais sensíveis e autênticas de relatar o sofrimento dos judeus durante o Holocausto. O livro foi lançado por Otto, pai de Anne e o único da família que escapou dos campos de concentração, em 1947. O livro foi censurado nos EUA por tratar de temas como sexualidade e homossexualidade.

6. 1984

Pelo visto George Orwell é mestre em ser mau interpretado. Lançada em 1948, o romance mais famoso do autor foi retirado das prateleiras por ser considerado pró-comunista. Na Rússia comunista, no entanto, o livro foi visto como uma obra antirregime vigente. Enquanto isso, no resto do mundo Orwell foi considerado um gênio por mostrar uma distopia em que as pessoas eram vigiadas por um governador.

7. O Apanhador no Campo de Centeio

O clássico de J. D. Salinger foi lançado em 1951 e virou o preferido dos adolescentes. A história de um adolescente rebelde que foge do colégio interno pra fazer o que quiser na agitada Nova York, no entanto, não agradou muitos pais e logo virou alvo de protesto. O livro foi acusado de linguagem chula, prostituição e de incentivar a rebeldia. Algumas bibliotecas do interior dos EUA tiveram que tirar as cópias da obra de suas prateleiras. O livro se tornou leitura obrigatória e transformou o autor [que se escondeu do público até o dia de sua morte, em 2012] em uma lenda.

8. Fahrenheit 451

Ray Bradbury publicou o romance em 1953, narrando uma sociedade em que um governo totalitário manda queimar todos os livros. E, quem diria que esse foi o destino dos exemplares de "Fahrenheit 451"?! Desdea época até os dias de hoje, o livro ainda se encontra na lista de banidos de algumas bibliotecas do mundo por fazer menção ao consumo de drogas e violência.

9. Lolita

O autor Vladimir Nabokov não pensou duas vezes ao resolver ousar nesse livro. A história de uma professor que se apaixona pela enteada de 12 anos, fez o clássico ser considerado obsceno em países como França, Inglaterra, Argentina e Nova Zelândia. Ainda assim, ganhou duas adaptações no cinema: a primeira, em 1962, dirigida por Stanley Kubrick e a segunda, em 1997, dirigida por Adrian Lyne.

10. Lorax

Em 1971, Dr. Seuss criou a história da criatura fofinha protetora do meio ambiente. Algumas pessoas não gostaram muito e, aparentemente, o motivo do desagrado foi puramente comercial. O livro foi censurado em uma cidade da Califórnia por dar uma visão negativa sobre o desmatamento. Isto não estava de acordo com os interesses dos empresários do estado, o principal dos EUA na indústria madeireira.

11. Harry Potter

Lançado em 1997, nem o bruxinho que encantou o mundo ficou fora de ser censurado. Nos Emirados Árabes, a coleção foi proibida por incentivar a bruxaria. No ocidente, a história foi o alvo de protestos de líderes religiosos no Brasil e, nos EUA, entrou na lista de livros vetados. Algumas escolas mais conservadoras baniram a leitura dos livros em seus domínios. Mas, nem isso impediu que os sete livros de J.K. Rowling fossem um sucesso e resultassem em oito filmes.

12. As Vantagens de ser Invisível

A obra de Stephen Chbosky foi lançada em 1999 e está na lista de livros banidos das bibliotecas dos EUA há 5 anos, sob a acusação de tratar abertamente sobre sexualidade e uso de drogas. Isso, entretanto, não impediu que o livro, que marcou a geração do fim dos anos 90, se tornasse um best-seller e ainda ganhasse uma adaptação cinematográfica.

13. Gossip Girl - Vai Sonhando



Cecily Von Ziegesar começou a lançar a séria de livros contando a rotina dos adolescentes ricos e glamurosos de Nova York em 2002. Entretanto, o nono livro da série não foi visto como uma obra destinada ao público jovem. Alguns pais pediram a censura do livro por ele fazer referência a elementos como álcool e drogas, que, segundo eles, são coisas de adultos.

14. Crepúsculo



A série de livros de Stephanie Meyer, lançadas a partir de 2005, está no quinto lugar do relatório anual de livros proibidos nos EUA. Os romances da autora causam desconforto por terem apelo sexual forte e por tratar de assuntos sobrenaturais.

15. Jogos Vorazes



A trilogia de Susane Collins foi alvo de protestos por conter violência, insensibilidade e linguagem ofensiva. Mesmo sob acusação o livro é um sucesso internacional. Até o dia da estréia do filme, 13 milhões de cópias do livro já haviam sido vendidas. Depois da estréia, foram vendidos 23 milhões de cópias.
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E, aí? Qual desses você já tem/leu?


Beijos Literários!!




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Minha Opinião #22 - A menina que roubava livros

10:47 Helena Dias 11 Comments

Nota: ☆☆☆☆
Livro: A menina que roubava livros
Autor: Markus Zusak



Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência.
Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Curiosidade: O livro já virou filme e está a sua estréia, no Brasil, acontecerá no dia 31/01/2014. Acho que o filme tem tudo pra dar certo.


Posters de divulgação do filme

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