Minha Opinião #22 - A menina que roubava livros
Livro: A menina que roubava livros
Autor: Markus Zusak
Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência.
Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
Curiosidade: O livro já virou filme e está a sua estréia, no Brasil, acontecerá no dia 31/01/2014. Acho que o filme tem tudo pra dar certo.
Bom, achei o livro cheio de altos e baixos. Adorei a história de Liesel, mas achei a narrativa muito cansativa em alguns momentos. Às vezes a leitura fluía super bem e outras ia muito devagar, mas, ao final, gostei da história.
O autor falava sempre sobre algo que iria acontecer, mas que só saberíamos mais adiante na história. Entendo que a intenção do mesmo era dar um suspense, e, no começo, foi até legal, mas isso começou a ficar muito repetitivo, deixando um pouco chato.
Rudy, melhor amigo de Liesel, protagonizava cenas muito divertidas e engraçadas, o que achei uma forma de balancear os momentos tristes do livro.
Ao contrário de muitas pessoas, o livro não me emocionou tanto assim [sorry]. É uma história comovente e bonita, mas eu esperava muito mais emoção dentro dela. Sinceramente, achei que o autor poderia ter aproveitado melhor os momentos de drama para dar mais sentimento ao livro [quem sou eu na fila do pão, mas é o que acho. Julguem-me]
Enfim... Eu teria dado 5 estrelas, se não tivesse me cansado em vários momentos com os altos e baixos da narrativa. Mas, eu gostei muito da história.
Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
Curiosidade: O livro já virou filme e está a sua estréia, no Brasil, acontecerá no dia 31/01/2014. Acho que o filme tem tudo pra dar certo.
Posters de divulgação do filme |
Minha opinião: Primeiro de tudo, achei que o autor teve uma sacada espetacular ao criar um enredo narrado por nada mais, nada menos do que a própria Srª Morte [rs].
"Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler."
Bom, achei o livro cheio de altos e baixos. Adorei a história de Liesel, mas achei a narrativa muito cansativa em alguns momentos. Às vezes a leitura fluía super bem e outras ia muito devagar, mas, ao final, gostei da história.
O autor falava sempre sobre algo que iria acontecer, mas que só saberíamos mais adiante na história. Entendo que a intenção do mesmo era dar um suspense, e, no começo, foi até legal, mas isso começou a ficar muito repetitivo, deixando um pouco chato.
Rudy, melhor amigo de Liesel, protagonizava cenas muito divertidas e engraçadas, o que achei uma forma de balancear os momentos tristes do livro.
Ao contrário de muitas pessoas, o livro não me emocionou tanto assim [sorry]. É uma história comovente e bonita, mas eu esperava muito mais emoção dentro dela. Sinceramente, achei que o autor poderia ter aproveitado melhor os momentos de drama para dar mais sentimento ao livro [quem sou eu na fila do pão, mas é o que acho. Julguem-me]
Enfim... Eu teria dado 5 estrelas, se não tivesse me cansado em vários momentos com os altos e baixos da narrativa. Mas, eu gostei muito da história.
"Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo."
O filme, que estréia em Janeiro/2014, tem tudo pra agradar ao público. Eu, particularmente, espero um ótimo filme, visto que o livro não me envolveu tanto. Dá uma conferida no trailer.
Oie! Li este livro quando lançou, isto é, faz um tempinho rs
ResponderExcluirGostei bastante, apesar de ter as mesmas impressões que você. Em algumas partes é cansativo, mas acho que as partes que não são, compensam rsrs
Não tinha visto o trailler ainda... adorei! Ansiosa pelo filme!
Beijos ;)
www.cometaseestrelas.blogspot.com.br
Eu também to super ansiosa pra ver o filme. Contagem regressiva... rs
ExcluirBeijos.
Oi, Heleeena!
ResponderExcluirVi a resenha do meu favorito e vim correeeendo ler!
Olha só, como um mesmo livro pode causar impressões distintas nas pessoas MESMO!
A Menina que Roubava Livros foi tão maravilhoso para mim, que eu vejo com um divisor de águas na minha vida. É assim tipo: como eu era antes do livro, e como eu sou depois do livro.
Mas acredito que é mesmo uma questão de subjetividade. O que lhe foi cansativo em alguns pontos, me foi intenso.
Gostei da sua resenha e da sua honestidade com os pontos fortes e fracos da trama.
Também estou com expectativas altíssimas para o filme.
Beiiijos
Eu imaginei que fosse vir logo ler. Lembrei até de quando te disse que não me emocionava fácil... hahaha
ExcluirEnfim...
Como eu disse, a história é ótima, mas esses pontos me deixaram incomodada...rsrs
Beijos, flor!!
Olá amei por aqui segui <3
ResponderExcluirte indiquei numa tag
http://garotaliterary.blogspot.com.br/
Seguindo também, flor!!
ExcluirMuito obrigada pela indicação, mas eu já fiz essa tag...
Beijos
Adorei sua resenha... Eu já li A Menina que Roubava livros e digo que fiquei apaixonada pela história. Espero que o filme não decepcione e que siga o máximo possível a história do livro. '-'
ResponderExcluirBeijos
http://garotaeseuslivros.blogspot.com.br/
Eu também estou esperando ansiosamente pelo filme!! Acho que ele tem tudo pra ser ótimo!!
ExcluirBeijos.
Da para vc ser mais perfeita???? (risos)
ResponderExcluirDE ADORO
você escreve muito bem, amo saber suas opiniões!!!
Pretendo ler logo A Menina que Roubava Livros, mas não tenho muita curiosidade....
http://acimadasnuvensblog.blogspot.com.br/
Oiiii, Italo!! Nooossa, muito obrigada. Sério mesmo!!
ExcluirFico muito feliz de saber que você curte o que eu escrevo!!
Eu sou do tipo que, ainda que o livro não desperte muita curiosidade em mim, eu leio mesmo assim. Pra poder ter as minhas próprias opiniões sobre o mesmo, por isso, eu recomendo que você leia sim!!
Beijos na pontinha do nariz!! rs
Esse é um dos livros que mais gostei, mas concordo com você na questão da emoção, num cenário como o que ele escolheu, ele poderia carregar de momentos impactantes e emocionantes. O lance da morte contar, tbm achei meio sem graça...rs. Adoro o Rudy, a Liesel, e o Hans. Acredito que Zusak poderia ter feito mais drama..rsrs. Mas nada que atrapalhe a história. Só que se tratando de segunda guerra mundial dá pra fazer muita pessoa chorar. Mas a grande sacada dele foi realmente a morte narrar o livro. Foi original, e acho que o que ajudou para que o livro fosse tão diferente dos outros. Beijos.
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